domingo, 14 de julho de 2013

Os males do refrigerante

Os refrigerantes são gostosos e irresistíveis, mas infelizmente contém ingredientes que, ingeridos em excesso, fazem mal à saúde. Isso não significa que você nunca mais poderá tomar um copinho de refri para se refrescar ou acompanhar aquele lanche delicioso. A dica é equilibrar e intercalar o consumo com outros líquidos, bebendo muita água (2 litros por dia) e sucos naturais.
Veja por que o refrigerante pode fazer mal à saúde e fique ligadinho.
  • Açúcar e gordura em excesso: o ingrediente principal do refrigerante é o açúcar. Se você toma refrigerante todo dia, seu o organismo entende que a substância está sendo nutritiva, quando na verdade o açúcar é armazenado como gordura e diminui o nível de vitaminas e minerais.
  • Não caia na lenda “diet”: muita gente pensa que os refrigerantes dietéticos ajudam a emagrecer, mas a má notícia é que eles fazem justamente o oposto.  Os refris “zero” e “light” contém substâncias que imitam o açúcar – o que no fim das contas dá na mesma do que tomar a versão normal.
  • Aumento da pressão arterial: os refrigerantes a base de cola e guaraná são ricos em cafeína – substância responsável pela dilatação dos vasos sanguíneos, excitação e liberação da adrenalina. Sendo assim, se você tomar vários copos de refrigerante por dia, se tornará uma séria candidata a ter pressão alta no futuro.
  • Muita química: xarope, aromatizantes, acidulantes, açúcares, corantes, adoçantes… É tanto ingrediente químico que a mesma mistura de um refrigerante pode dissolver um osso (!!!). Imagine o que faz no seu corpo.
  • Refrigerantes engordam: uma lata da bebida (350 ml) contém cerca de 140 calorias. 
Que o refrigerante não é saudável não é novidade, mas quais são realmente os males que esta bebida causa? De acordo com oHuffington Post, tomar refrigerante pode aumentar o risco de ataques cardíacos e osteoporose. Além disso, por ser rico em açúcar, o consumo de refrigerante provoca o aumento de peso. Veja a seguir outros malefícios da bebida, listados pelo Huffington Post.
Ataques cardíacos - Pesquisadores da Harvard descobriram que ingerir uma bebida açucarada por dia aumenta 20% o risco de um homem ter um infarto durante um período de 22 anos. O risco se intensificou com o aumento das bebidas doces consumidas.
Síndrome metabólica e doença hepática gordurosa - Mesmo que a pessoa não ganhe peso, o refrigerante açucarado pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular - especialmente para as mulheres. As mulheres que ingerem bebidas adoçadas com açúcar são mais propensas a desenvolver níveis elevados de triglicérides - gordura no sangue. Pesquisadores descobriram que as mulheres que consumiam pelo menos duas porções de refrigerante por semana, eram quatro vezes mais suscetíveis a ter altos níveis de triglicérides. Esta gordura passa a envolver os órgãos. como o fígado, o que pode contribuir para risco elevado de doença coronariana cardíaca, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral.
Ganho de peso - Naturalmente, ao consumir calorias extras ocorre o aumento de peso. Mesmo refrigerante diet podem levar a problemas. Dados recentes demonstraram uma associação entre a bebida sem açúcar e o aumento da cintura.
Osteoporose - Um ingrediente na cola pode prejudicar o cálcio dos ossos. Um estudo de pesquisadores da Tufts University descobriu que mulheres que relataram beber apenas três colas por semana tinham uma perda óssea média de 4% em locais como os quadris do que as mulheres que consumiam outra bebida. Os refrigerantes de cola contêm ácido fosfórico aromatizante. Segundo o autor principal do estudo, Kathleen Tucker, a substância causa maior acidez no sangue, o corpo então usa o cálcio dos ossos para neutralizar o ácido no organismo.
Diabetes tipo 2 - Diabetes anda de mãos dadas com a obesidade e o consumo elevado de açúcar. Um estudo com 90 mil mulheres mostrou que as que ingeriam uma ou mais bebidas açucaradas (como refrigerante ou suco) foram duas vezes mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2. As bebidas doces aumentam o nível de glicemia de jejum e resistência à insulina.
fontes: